Por: Rodrigo Fukunaru

Esta troca de informação natural entre os indivíduos tornou-se objeto de estudo do marketing por três motivos principais: não há como impedir que isso aconteça, então é melhor participar do jogo. As pessoas tendem a dar uma credibilidade maior para o que um conhecido fala de determinada empresa, do que para, o que a propaganda dessa empresa fala de si mesma. E por último, mesmo que haja um custo inicial para ativar este boca-a-boca, a troca de informações entre as pessoas faz-se de forma espontânea e gratuita.
A criatividade é peça chave na produção de uma campanha que ative o buzz marketing, é preciso que o consumidor perceba vantagem em passar determinada informação ao seu círculo social, essa vantagem pode ser desde um brinde ou um concurso, até a bela mensagem vinculada a um anúncio ou a um comercial de TV.
A falta de controle sobre o boca-a-boca pontua a parte negativa da estratégia e, por isso, é necessário um bom planejamento por trás deste tipo de ação. Para que não se inicie um buzz negativo é preciso levar em conta diversos aspectos como por exemplo: a interpretação por parte das diferentes culturas, classes sociais e nível de escolaridade, do público que será impactado com a mensagem. Com o advento das redes sociais, o buzz marketing ganhou proporções dantescas, e pode se alastrar pelo mundo inteiro em instantes, dando voz a todos os seus consumidores e permitindo que eles possam externalizar qualquer opinião sobre sua empresa e seus produtos.
Estudos indicam que em média no Brasil 25% dos seus clientes saíram de sua loja insatisfeito, cada integrante deste contingente falará mal de sua empresa para 11 pessoas, que por sua vez darão continuidade ao boca-a-boca e levarão a mensagem a mais 5 pessoas, totalizando 55 pessoas atingidas por uma mensagem negativa da sua empresa a cada cliente mal atendido! Se sua loja atende 100 clientes por mês, e 25% deles saírem infelizes com o que encontraram por lá, isso significaria 1.375 clientes ouvindo falar mal da sua empresa por mês! Nenhuma empresa pode se dar ao luxo de menosprezar esse número!
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Publicado no Jornal Regional Novo Tempo
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