sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Buzz Marketing

Por: Rodrigo Fukunaru 

Esta onomatopéia tenta imitar o som das abelhas em seu burburinho cotidiano, a analogia entre a vida das abelhas e a nossa vida em sociedade busca demonstrar a tendência natural do ser humano em receber e passar informações sobre variados assuntos, baseado nas experiências pessoais ou de pessoas próximas.

Esta troca de informação natural entre os indivíduos tornou-se objeto de estudo do marketing por três motivos principais: não há como impedir que isso aconteça, então é melhor participar do jogo. As pessoas tendem a dar uma credibilidade maior para o que um conhecido fala de determinada empresa, do que para, o que a propaganda dessa empresa fala de si mesma. E por último, mesmo que haja um custo inicial para ativar este boca-a-boca, a troca de informações entre as pessoas faz-se de forma espontânea e gratuita.

A criatividade é peça chave na produção de uma campanha que ative o buzz marketing, é preciso que o consumidor perceba vantagem em passar determinada informação ao seu círculo social, essa vantagem pode ser desde um brinde ou um concurso, até a bela mensagem vinculada a um anúncio ou a um comercial de TV.

A falta de controle sobre o boca-a-boca pontua a parte negativa da estratégia e, por isso, é necessário um bom planejamento por trás deste tipo de ação. Para que não se inicie um buzz negativo é preciso levar em conta diversos aspectos como por exemplo: a interpretação por parte das diferentes culturas, classes sociais e nível de escolaridade, do público que será impactado com a mensagem. Com o advento das redes sociais, o buzz marketing ganhou proporções dantescas, e pode se alastrar pelo mundo inteiro em instantes, dando voz a todos os seus consumidores e permitindo que eles possam externalizar qualquer opinião sobre sua empresa e seus produtos.

Estudos indicam que em média no Brasil 25% dos seus clientes saíram de sua loja insatisfeito, cada integrante deste contingente falará mal de sua empresa para 11 pessoas, que por sua vez darão continuidade ao boca-a-boca e levarão a mensagem a mais 5 pessoas, totalizando 55 pessoas atingidas por uma mensagem negativa da sua empresa a cada cliente mal atendido! Se sua loja atende 100 clientes por mês, e 25% deles saírem infelizes com o que encontraram por lá, isso significaria 1.375 clientes ouvindo falar mal da sua empresa por mês! Nenhuma empresa pode se dar ao luxo de menosprezar esse número!

Se você tem algum assunto que gostaria de conhecer um pouco mais, envie sua sugestão para o e-mail acima e terei todo o prazer em abordá-lo.

Publicado no Jornal Regional Novo Tempo

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O marketing e a cadeira

Por: Rodrigo Fukunaru

Pense em uma cadeira, imagine que esta cadeira é bamba e você tem que por algo muito importante sobre ela. Você se sentiria seguro com isso?
Com sua empresa é assim também, sua proposta de valor para o mercado esta alicerçada em quatro pontos: Produto, Preço, Ponto-de-venda e Promoção. Que são iguais aos pés de uma cadeira, mas no caso do marketing e a sua empresa, antes de começarmos a pensar nos pés da cadeira, devemos primeiro analisar o piso em que ela será colocada, pois nem sempre ele é plano, neste caso o chão pode ser comparado ao macro ambiente de marketing que é formado pelos ambientes: demográficos, econômico, sociocultural, natural, tecnológico e político-legal Dependendo do segmento em que sua empresa atua, ele sofrerá maior influência de um dos macro ambiente, e por conta dessa maior influência, (elevações no piso) e a carga de valor que ela irá receber (clientes), sua empresa terá que adequar os pés da cadeiras (4 P´s do marketing) para que seu cliente se sinta seguro (cliente satisfeito, encantando e fidelizado) sobre ela e possa então.

Se você criar um pé muito grande na propaganda, talvez a cadeira fique com um ótimo designer, chame a atenção e consiga trazer o cliente para se sentar, o problema acontece que uma vez sentado, o cliente não conseguirá se equilibrar, nem fica confortável, o que fará com que ele vá embora rapidamente e todo seu investimento para trazê-lo se perca!

Um “pé de preço” muito baixo pode facilitar a subida do seu cliente na cadeira, assim como facilita sua descida, ou seja, atrai clientes sem fidelidade, que a menor alteração de preço vão em busca de outra empresa que ofereça preços menores.

E assim podemos concluir que se esquecermos de elevar m único pé, e elevarmos todos os outros, as leis da física, farão com que seu cliente escorregue da cadeira e vá embora exatamente pelo ponto em que você deu menos atenção. Ou ainda ver sua cadeira ruir perante o cliente, porque você não quis investir em uma boa matéria prima (Colaboradores) para construir sua cadeira.

Equilibre e equalize sua proposta para o mercado, faça sua cadeira estável e forte para suportar as intempéries do mercado!

Caso queria receber mais informações sobre os 4 P’s e o Macro ambiente de marketing envie um e-mail e terei prazer em lhe encaminhar mais informações!
Sucesso!

O mau exemplo da Power Balance

Por: Rodrigo Fukunaru

A pulseira Power Balance fez um sucesso estrondoso no mundo todo era possível verificar desde celebridades como Luciano Huck, até estrelas hollywodianas!  A milagrosa pulseira prometia aumentar o equilíbrio das pessoas, e quem não gostaria de ter mais equilíbrio hoje em dia?!

A procura foi massiva, desde curiosos, fashionistas, até pessoas com problemas de saúde, como labirintite, chegavam a desembolsar quase R$ 200,00 pelo acessório “terapêutico”, que tempos depois, após um processo sofrido por um cliente que se sentiu lesado com o produto, a fábrica foi obrigada a admitir: A pulseira não funciona!

A notícia se espalhou como “fogo no mato seco”, e chegou aos quatro cantos do mundo, trazendo indignação a todos aqueles que acreditaram na promessa da empresa e foram enganados sem escrúpulos!

Este triste episódio deixa uma lição para todos, tanto empresas, quanto consumidores. Para as empresas, fica a certeza de que não adianta mais se esconder atrás de uma propaganda bem feita, de promessas ludibriosas e designers atraentes, é preciso conteúdo verdadeiro, é preciso que o produto se torne relevante, e atue como uma solução real para os anseios do consumidor.

Já para este público, lembrem-se que ofertas milagrosas devem ser checadas e comprovadas, uma rápida busca pelo Google, pode lhe trazer muita informação sobre o produto ou empresa que você pretende investir, alugar ou comprar.

A democratização da informação funciona como uma lanterna gigante sobre as empresas, já não existem mais sombras onde esconder um produto de má qualidade. Todos os cantos estão iluminados, existe sempre um consumidor atento olhando de perto seus processos e promessas. Cuidado, o lucro imediato pode significar um suicídio a médio prazo!

Sucesso!
 

Vídeo-currículo

Para tornar a experiência mais rica neste blog, gravei um vídeo-currículo que segue abaixo:

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Trabalhos em e-book

Transformei quatro trabalhos da faculdade em e-books para que você possa ter acesso a ele, de uma forma contemporânea e prática, as explicações dos trabalhos estão na própria descrição do e-book. Para acessá-los é só clicar nas imagens abaixo.



30400



400400

Produção de vídeos - Parte 1

Este é um curta metragem, produzido sem vinculo com nenhuma empresa, ele participará do First Shot 2011 da AIC - Academia Internacional de Cinema de São Paulo. E retrata os encontros e desencontros que as drogas, licítas ou não, podem gerar nas familías.


Produção de vídeos - Parte 2

Corinthians Cem Anos

Este vídeo veio a concretizar a primeira ação dirigida exclusivamente para o marketing digital da CCA Propaganda, ele objetivava elevar o número de acessos ao blog da empresa, que havia sido inaugurando a pouco tempo. Com parceria da produtora Playtape, fomos até a entrada do Estádio do Pacaembu, no jogo Corinthians x São Paulo, e colhemos depoimentos sobre a importância que o time tem para seus fiéis torcedores, oferecendo-lhes também a oportunidade de mandar uma mensagem de parabéns ao centenário do Timão.
Este vídeo teve que ser dividido em partes porque na época em que foi disponibilizado na internet, o You Tube ainda possuia limite de tempo.

Corinthians Cem Anos - Chamada


Corinthians Cem Anos - Parte 1

Corinthians Cem Anos - Parte 2





Você sabe o que é branding?

Por: Rodrigo Fukunaru


O termo Branding tem tomado o mesmo caminho que termos como Ação de Guerrilha, Marketing, Marketing Viral e Marketing Digital, utilizados para designar uma variedade incrível de coisas que geralmente não mantém qualquer paralelo com o original.


A palavra inglesa branding vem da palavra brand (Marca), e aí surgem as primeiras confusões! Marca refere-se a uma representação gráfica (desenho ou símbolo) ou um nome que identifique uma empresa ou produto de seus concorrentes. A criação de uma marca é
de competência do Designer Gráfico, ele irá analisar diversos tipos de símbolos, cores, estruturas e etc, que trabalharão em conjunto para passar a mensagem com a qual a empresa busca impactar seus clientes.


Já o Branding é uma estratégia que deverá acompanhar a marca em toda a sua existência, inclusive quando for detectada a necessidade de alteração de um ou mais dos seus aspectos visuais. O Branding trata da gestão dessa marca, buscando a identificação do público-alvo com ela, criando uma personalidade, seja por meio de mensagens institucionais ou comerciais, ou sua associação a um slogan, evento, causa ou personalidade que representa a cultura que a marca deseja incorporar à sua imagem.


Uma marca só existe na mente do consumidor, e é exatamente aí que o branding trabalhará o seu posicionamento, buscando sempre um espaço que, por associação de um ou mais dos seus atributos com a personalidade real ou imaginária dessa pessoa, crie-se uma sinergia.


A Nike não possui um metro quadrado de fábrica, há muito tempo que a empresa de Phil Knight, aderiu ao licenciamento de sua marca para colocação em produtos terceirizados, e com isso ele criou uma empresa que tem como único produto: A Marca! Temos ainda gigantes do mercado que chegam a ter 30% do seu valor de mercado atrelado a ela.


Existe um fato que se mantém constante em todas as grandes marcas: elas receberam investimento desde o seu nascimento e não esperaram que as empresas suas detentoras crescessem para começar a investir nelas, fizeram de suas marcas uma alavanca para alçar vôo rumo ao sucesso.


Consultoria e Assessoria em Comunicação

Por: Rodrigo Fukunaru

Uma empresa pode acomodar-se nas suas vitórias e buscar uma zona de conforto perigosa que pode trazer sérios problemas para seu futuro. A busca pela qualidade e satisfação dos clientes deve ser perene, os processos devem ser reestudados e melhorados continuamente para que o público-alvo seja sempre cativado e mantido fiel à empresa e seus produtos e/ou serviços.

Constantemente somos submersos pelas responsabilidades cotidianas, que aflitas nos batem a porta, nós levam o tempo e nos estreitam o campo de visão, mantendo nosso olhos fixos em problemas que nem sempre merecem tanta atenção ou que camuflam problemas maiores que no futuro virão a explodir no colo de quem tem a responsabilidade pela tomada de decisões!

Quando qualquer um desses sintomas aparecem na empresa é importante uma segunda opinião, uma opinião imparcial que não esteja viciada pelas crendices organizacionais existentes dentro da empresa. É nesse momento que se deve considerar contar com a consultoria/assessoria especializada, ela oferece novos enfoques para velhos problemas, oferecendo soluções práticas e reais.

A consultoria/assessoria de marketing desenvolve juntamente com toda a empresa, o planejamento estratégico do negócio e acompanha sua implantação. Sua atuação é mais abrangente e profunda. Ela analisa o composto de marketing (Produto, Preço, Praça e Promoção) e busca entender os desejos satisfeitos pelo(s) produto(s) da concorrência, da empresa e otimizá-lo(s).

Já uma consultoria/assessoria de propaganda abrange a comunicação da empresa, seja ela com seus clientes ou com seu público interno, a consultoria de propaganda visará trabalhar a mensagem e os meios em que ela será veiculada para que ela chegue ao seu público-alvo e o impacte, de forma a tirá-lo da inércia e levá-lo à ação de compra.

É importante salientar que o retorno financeiro esperado pela empresa quando ela realiza determinadas ações de mercado, não cabe exclusivamente a eficiência da propaganda, do planejamento de mídia ou das estratégias de marketing empregadas. A conversão da ação em retorno depende da integração de todos os pontos de contato da marca, como a capacidade de resposta dos vendedores, o poder do produto em satisfazer os desejos do consumidor, a capacidade do cliente em dispor do investimento monetário necessário a aquisição do bem, etc.

Consumidor 2.0

Por: Rodrigo Fukunaru

O advento da web 2.0 que permitiu a qualquer pessoa no mundo com conexão a rede publicar qualquer tipo de conteúdo, também trouxe uma nova realidade para a maneira como nós consumimos serviços e produtos.

Você já deve ter notado que a grande maioria dos seus concorrentes tem qualidade, preço e prazos de pagamentos equivalentes aos seus com pequenas alterações para mais ou para menos. A distância entre uma empresa e outra vem se tornando mais intangível com o passar do tempo.

Como diferenciar sua empresa dos outros concorrentes neste mundo globalizado em que o diferencial vem virando commodities? Para que o empresário tenha um ponto de partida para sua estratégia, é preciso primeiramente esclarecer que nem tudo o que é diferente constitui um diferencial. Um diferencial é algo que sua empresa tem, e que possui um grande grau de dificuldade para ser copiado pela concorrência. E para encontrar um diferencial é necessário que o empresário esqueça seus gostos e opiniões na hora de elaborar uma estratégia, pois nem sempre os seus clientes são constituídos de pessoas da mesma faixa etária, classe social, posição política, religião, sexo, etc. Ou seja, é necessário que o empresário entenda os gostos do seu público para entender suas necessidades e desejos e assim poder satisfazê-los por meio de uma oferta de mercado satisfatória.

Uma maneira muito eficiente de conquistar um diferencial de mercado é investir no atendimento ao cliente, este contato pode gerar resultados surpreendentes se trabalhado da maneira correta. É preciso que o empresário atente para a criação de uma filosofia de atendimento que deverá resistir ao turnover e que será apresentada por meio de treinamentos aos novos colaboradores.

Outra maneira de fazer do relacionamento com o cliente um diferencial, é interagir por meio das redes sociais com seus consumidores. As redes sociais possuem a interatividade e a agilidade necessárias para uma manutenção e conquista eficiente de novos clientes, mas estar em uma rede social não é o suficiente, é necessário a criação de conteúdos que interessem a seu público e uma rápida resposta aos contatos gerados por estes meios.

Existem aqueles que dizem que as redes sociais são apenas mais um modismo como tantos outros que já surgiram e desapareceram na mesma velocidade, mas o fato é que ao estudarmos os números gerados pela presença das redes sociais na internet não há como restar dúvidas sobre o assunto. Sabemos que caso o Facebook constituísse um país, ele teria a terceira maior população do mundo, ficando à frente inclusive do Brasil (4ª maior população mundial).

Quando você não ocupa espaço na rede, seu cliente encontra outra empresa no Google, ele recebe os twitters de promoção do concorrente, ele lê as vantagens do novo produto lançado em um blog que não é seu e que lhe informa que uma loja do shopping próximo terá uma promoção especial e esta loja não é a sua, e esta promoção pode ser “menos especial” que a de sua empresa, mas que de nada vai adiantar, porque o cliente não saberá da existência dela. Antes de ir à compra ele busca opiniões sobre o produto e a loja, ele repara primeiro nas empresas que possuem elogios e reclamações.

Algumas dessas empresas respondem as críticas negativas, assumem os erros, oferecem suporte e minimizam o desconforto gerado (interagem), enquanto outras não participam das discussões e demonstram mais uma vez pouco caso com sua clientela.

80% das postagens enviadas ao Twitter provem de dispositivos móveis como smartphone, isso significa pessoas interagindo com outras milhares de pessoas a toda hora e de todos os locais. É o boca-a-boca universal falando da marca enquanto a empresa dá as costas para o mundo das redes sociais, correndo o risco de que as redes sociais se vinguem fazendo o mesmo.



O que sua empresa tem feito para encantar seus clientes?

Por: Rodrigo Fukunaru
Ilustração de Afonso Carlos

Em uma sociedade em que somos bombardeados com milhares de mensagens publicitárias, com uma grande pressão vinda de concorrentes informais, produtos chineses e piratas, e um mercado que vem se preocupando cada vez mais apenas com o preço e a forma de pagamento, sua empresa tem utilizado alguma tática especial para encantar seus clientes?

Atualmente há grande concordância no mundo empresarial de que o custo de se manter um cliente fiel a uma empresa chega a ser várias vezes menor do que o de conquistar novos clientes, por isso, manter sua empresa orientada para o seu cliente é fundamental para que não seja necessário o comprometimento da lucratividade da empresa com grandes campanhas de promoção de vendas.

Seus colaboradores devem ter em mente que a razão de existir da empresa, é servir! E se não houver entusiasmo e comprometimento em servir seu cliente, ou quando ele passa a ser visto mais como um inimigo do que como um parceiro fundamental para a concretização dos objetivos da empresa, é preciso rever os conceitos gerenciais que vem instituindo essa filosofia arcaica que fará escoar sua cartela de clientes concorrência abaixo.

Tente entender a necessidade implícita que será satisfeita pela compra de um produto, por exemplo, uma pessoa que compra um carro, pode ter sido levada a realizar esta compra mais por status do que pela necessidade de locomoção. Uma pessoa pode construir uma lareira na sala de estar, mais pela sensação de conforto do que pela necessidade de aquecimento, mesmo porque a grande maioria dos brasileiros que possuem uma lareira em casa raramente a utilizam. O empresário pode usar desde a sua observação e contato direto com os clientes para entender essa mecânica de necessidades e desejos, até uma pesquisa formal que trará um panorama mais aprofundado sobre o assunto.

Inteligência de Mercado

Por: Rodrigo Fukunaru

Nunca se discutiu tanto sobre Inteligência de Mercado como hoje, por conta da alta competitividade das empresas, a conscientização do consumidor e a preocupação da sociedade com o meio ambiente e uma vida saudável, é imprescindível que a empresa conheça o ambiente em que esta inserida.

Houve um tempo em que a área de inteligência de mercado era tida como uma questão estratégica, mas na atualidade, ela tornou-se um quesito operacional, onde as empresas que quiserem continuar no mercado deverão estar atrás das tendências, dos hábitos de consumo do seu público-alvo, das estratégias da concorrência, etc.

Muito além de apenas juntar números e fatos, o profissional de IM deve cruzar todos estes dados para formar um contexto coerente que direcione a empresa para a concretização de suas metas e objetivos e distribuir as informações pertinentes a cada área da empresa para que as decisões fujam do “achismo” tão enraizado na cultura do “é assim mesmo”. Comum, principalmente, entre os micros e pequenos empresários brasileiros.

Mas engana-se quem acredita que um trabalho desta natureza traga resultados na semana seguinte! O trabalho de inteligência deve ser construído tijolo a tijolo, com a empresa livrando-se das velhas crendices organizacionais e fazendo uso das informações colhidas, ao invés de guardá-las em capa de couro preto com letras douradas na estante do escritório.

Se quiser números que comprovem a necessidade da adoção dessa nova figura dentro da sua empresa, ai vão eles:

De acordo com o SEBRAE uma empresa que não realiza um planejamento formal de suas ações pode ter 62% de probabilidade de ir falência, já uma empresa que realiza este planejamento, tem apenas 20% de chances de fechar as portas.

O “Panorama de Aplicação da Inteligência de Mercado no Brasil – cenário 2007” realizado pelo Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Imbramerc) constatou que 72% das empresas desenvolvem ações de Inteligência de Mercado e 85% delas deverão receber um aumento de investimento, sendo que 61% das empresas entrevistas são brasileiras.

Mercado Publicitário - Grande São Paulo

Por: Rodrigo Fukunaru

Terminamos recentemente uma pesquisa sobre mercado publicitário para estabelecermos parâmetros concretos para a nossa proposta de atendimento. Entre outras perguntas do questionário indagamos aos entrevistados sobre o retorno gerado pelas ações de marketing/comunicação realizadas pela empresa. As respostas direcionam para dois fatores cruciais para o sucesso da empreitada:

1. Contar com a assessoria de uma agência de propaganda: Investir em propaganda sem uma assessoria especializada é como entrar em um tiroteio de olhos vendados. Uma agência de propaganda levará em conta todos os aspectos pertinentes para direcionar de forma eficaz a mensagem publicitária.

2. Manter constância entre as ações de forma periódica: O público recebe milhares de mensagens publicitárias diariamente, para que uma marca seja mantida fresca na cabeça do consumidor é preciso que esta mensagem seja constantemente renovada.

Abaixo os resultados:

A) Muito bons (11%):
Entre as empresas que consideram “Muito Bom” o retorno de suas ações, todas contaram/contam com a assessoria de uma agência de propaganda;

B) Bons (59%):
Para as empresas que responderam que os resultados têm sido “Bons” foi possível identificar que o motivo determinante de um bom resultado para essas empresas é a frequência de ações que realizam, com predominância de ações semanais e mensais.

C) Razoáveis (20%):
Para 80% das empresas que declararam ter um retorno sobre o investimento apenas “Razoável”, além de não contarem com a assessoria de uma agência de propaganda, tentaram alcançar melhores resultados realizando ações isoladas e com grande intervalo de tempo entre uma ação e outra.

D) Abaixo do esperado (6%):
Pouco mais de 6% das empresas consideram seus resultados “Abaixo do esperado”, mas essas empresas não mantêm constância em suas ações e também não contam com a assessoria de uma agência especializada.

Pode-se concluir com base nessa pesquisa que a afirmação de que propaganda não surte mais efeito não se sustenta. A propaganda mal realizada, esta sim, não faz, nunca fez e nem nunca trará resultados. Às empresas que acreditam fazer economia quando planejam e produzem sua própria propaganda, fica aqui um alerta: Uma ação planejada nunca é cara, porque se caracteriza como investimento, enquanto que, toda ação não planejada se torna um custo, e por menor que seja este custo o preço final sempre será muito alto.

Unilever coloca GPS dentro das embalagens de OMO


Por Rodrigo Fukunaru


A Unilever entra em cena com mais uma ação inovadora no mercado brasileiro, Com investimento de R$ 40 milhões para manter a marca OMO na liderança do seu setor, que hoje possui, de acordo com a empresa Nielsen, 50,8% de participação do mercado.

A ação contará com aparelhos de GPS condicionados dentro das caixas de OMO pelo Brasil, de acordo com a empresa não há possibilidade de o consumidor perceber a diferença entre as caixas que contém o aparelho e as que não possuem. Os GPS serão monitorados por 35 equipes em todo o território nacional, acompanhando 50 embalagens de OMO. Ao perceber a saída da embalagem do ponto de venda, a equipe se desloca até a casa do felizardo e promove uma grande festa, onde o cliente ganhará uma filmadora digital para registrar os momentos de um final de semana de aventura que a marca irá oferecer.

Com um planejamento de quatro meses e teste com cerca de 60 pessoas para esta promoção, a Unilever tenta manter a presença da marca OMO em 80% dos lares brasileiros e faturamento equivalente a ¼ das vendas da Unilever no Brasil.




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sua empresa e a internet

Por: Rodrigo Fukunaru

Sua empresa considera a internet na hora de traçar suas estratégias de comunicação? Ou você ainda considera que seus clientes não estão na rede mundial de computadores?
O Comitê Gestor de Internet no Brasil publicou recentemente uma pesquisa que demonstra que 25% da classe C e 70% da classe B possuem pelo menos um computador em casa e 54% da classe C, utiliza um centro pago de acesso (Lan House) o que demonstra a importância dada por este público, sem falar dos milhares tem acesso no trabalho. 69% dos brasileiros participam de ao menos uma rede social na internet, 83% utilizam um serviço de busca (Google, Yahoo, etc). Estes números demonstram que a migração do consumidor brasileiro da tradicional televisão para a internet, mudando seu perfil de consumo e sua forma de se relacionar com marcas e empresas é uma realidade.
Mas saber que seu cliente está no mundo virtual, não garante nenhum retorno a sua empresa, é preciso que ela ocupe espaço na web de forma eficaz e planejada! Não é possível alcançar sucesso na internet apenas migrando sua comunicação off-line para o on-line. Você precisa entender que com o advento da internet, o consumidor ganhou voz e poder para fazer-se ouvir nos quatro cantos do mundo! Hoje o consumidor que interagir com a empresa, quer mais que respostas automáticas e procedimentos padronizados e engessados, o consumidor busca propostas customizadas de produtos que tenham a mesma personalidade que ele gostaria de ter, e para que isso ocorra a marca precisa ser verdadeira e ter relevância real na vida desse consumidor.
Na internet o consumidor abandonou sua passividade, ele entendeu que por meio das redes sociais ele pode propagar seu descontentamento, se juntar a outros tantos consumidores descontentes e trazer prejuízos incomensuráveis para sua empresa.
Cláudio Torres um dos maiores especialistas em marketing digital no país aconselha: “Fazer propaganda enganosa ou antiética na mídia é ruim; fazer isso na internet é suicídio.”
Sucesso a todos!

Publicado no Jornal Regional Novo Tempo

Segmentação de mercado

Por: Rodrigo Fukunaru

          Um termo muito utilizado atualmente nas empresas é a: segmentação de mercado.  Este termo define uma estratégia de abordagem nos negócios, ou seja, com quem a empresa irá se relacionar.
Com o mercado cada vez mais competitivo e a pressão exercida pelos grandes varejista, é ilusório ao pequeno empresário entrar numa briga de preço com as titânicas redes, sua tônica deve primar pelos seus pontos fortes, ou seja: relacionamento!
          Será preciso um invento muito grande para propiciar às fortes redes um contato tão pessoal, como os pequenos varejistas têm com seus públicos. Mas para que o varejista possa aproveitar ao máximo essa diferença, precisará torná-la um verdadeiro diferencial!
Realize uma pesquisa entre seus clientes atuais, descubra quem são eles, de qual parte da cidade eles provém, qual a classe social, sexo, grau de escolaridade, quantidade de filhos etc. Todos estes dados  serão usados para que você perceba qual o perfil de consumidores sua empresa tem atraído, e com base nisso, o empresário deve buscar entender as razões que faz com que sua proposta de negócio, tenha mais impacto sobre determina fatia do mercado, para então, ressaltar ainda mais estes atributos.
E claro, como já conversamos aqui, não se esquecendo de encantar sempre o cliente e manter seus colaboradores motivados e unidos para alcançar os objetivos da empresa. Sucesso!


Publicado no Jornal Regional Novo Tempo

Os três caminhos do marketing

Por: Rodrigo Fukunaru

Mesmo que de forma inconsciente, toda empresa utiliza uma ou mais ferramentas de marketing, por isso resolvi trazer para à vocês esta semana, os três tipos básicos de marketing que uma empresa pode utilizar.

A grande maioria das empresas trabalha dentro dos parâmetros do que conhecemos como Marketing Reativo, é quando a empresa reage ao mercado, tentando sobreviver às turbulências do mercado. Esse estilo está associado ao pequeno varejo, principalmente pela falta do hábito de formalizar seus planejamentos, utilizando apenas o planejamento operacional, que normalmente está condicionado na cabeça do empresário e ninguém mais da empresa tem informações sobre ele.

Em um segundo estágio, temos o Marketing Preventivo, onde a empresa precisa de disposição para assumir riscos, pois pode se equivocar quanto a uma necessidade latente ou emergente do mercado e ingressar muito cedo ou tarde demais no jogo! Para as empresas que conseguem enxergar essas oportunidades em sua fase inicial e lançam uma proposta de valor que satisfaça suas necessidades, os benefícios são muitos, como liderança no mercado, alto grau de lembrança da marca, margens maiores de lucro, e etc.

O último e mais arriscado dentre os três tipos de marketing é o Marketing de Adaptação. Akio Morita, fundador da Sony, descreve a essência desse estilo quando diz: “Eu não atendo mercados! Eu os crio!”. Célebres empresários fizeram seus nomes dentro deste modelo ousado de marketing. Henry Ford, dizia que se perguntasse a um de seus clientes o que ele precisava, certamente lhe responderiam: um cavalo forte, e nunca um carro. Ainda podemos citar Steve Jobs, eleito recentemente como o CEO (Chef Executive Officer - Diretor Executivo ou Diretor Geral; a mais alta autoridade dentro numa empresa) da década, com vários produtos que influenciaram o comportamento do mundo.
O mais importante é que você saiba identificar em que vertente mercadológica sua empresa está atuando para que assim, possa tentar minimizar ao máximo os pontos fracos e aumentar e evidenciar seus pontos positivos.
Sucesso!

Publicado no Jornal Regional Novo Tempo

O que sua empresa tem feito para encantar seus clientes?



Entender e atender! Eis a fórmula do sucesso
Em uma sociedade em que somos bombardeados com milhares de mensagens publicitárias, com uma grande pressão vinda de concorrentes informais, produtos chineses e piratas, e um consumidor que se preocupa cada vez mais apenas com o preço e a forma de pagamento, sua empresa tem utilizado alguma tática especial para encantar seus clientes?
Atualmente, há grande concordância no mundo empresarial de que o custo de se manter um cliente fiel à sua empresa chega a ser várias vezes menor do que o de conquistar novos clientes, por isso, manter sua empresa orientada para o seu cliente é fundamental para não seja necessário o comprometimento da lucratividade da empresa com grandes campanhas publicitárias e/ou promoções de venda.
Seus colaboradores devem ter em mente que a razão de existir da empresa, é servir, e quando seu cliente ele passa a ser visto mais como um inimigo, do que como um parceiro fundamental para a concretização dos objetivos da empresa, ou se não houver entusiasmo e comprometimento em servir seu cliente, é preciso rever os conceitos gerenciais que vem instituindo essa filosofia arcaica que fará escoar sua cartela de clientes concorrência abaixo.
Tente entender a necessidade implícita que será satisfeita pela compra de um produto, por exemplo, uma pessoa que compra um carro, pode ter sido levada a realizar esta compra mais por status do que pela necessidade de locomoção. Uma pessoa pode construir uma lareira na sala de estar, mais pela sensação de conforto do que pela necessidade de aquecimento, mesmo porque a grande maioria dos brasileiros que possuem uma lareira em casa raramente a utilizam.
O empresário pode usar desde a sua observação e contato direto com os clientes para entender essa mecânica de desejos e necessidades, até uma pesquisa formal que trará um panorama mais aprofundado sobre o assunto, pois entendendo o que o cliente espera, será muito mais fácil atendê-lo.
Independente da fórmula que você irá utilizar, uma coisa deve ficar clara: Seu CLIENTE deve estar sempre no centro das decisões estratégicas de sua empresa.


Publicado no Jornal Regional Novo Tempo



Por: Rodrigo Fukunaru