sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Buzz Marketing


Por: Rodrigo Fukunaru 

Esta onomatopéia tenta imitar o som das abelhas em seu burburinho cotidiano, a analogia entre a vida das abelhas e a nossa vida em sociedade busca demonstrar a tendência natural do ser humano em receber e passar informações sobre variados assuntos, baseado nas experiências pessoais ou de pessoas próximas.

Esta troca de informação natural entre os indivíduos tornou-se objeto de estudo do marketing por três motivos principais: não há como impedir que isso aconteça, então é melhor participar do jogo. As pessoas tendem a dar uma credibilidade maior para o que um conhecido fala de determinada empresa, do que para, o que a propaganda dessa empresa fala de si mesma. E por último, mesmo que haja um custo inicial para ativar este boca-a-boca, a troca de informações entre as pessoas faz-se de forma espontânea e gratuita.

A criatividade é peça chave na produção de uma campanha que ative o buzz marketing, é preciso que o consumidor perceba vantagem em passar determinada informação ao seu círculo social, essa vantagem pode ser desde um brinde ou um concurso, até a bela mensagem vinculada a um anúncio ou a um comercial de TV.

A falta de controle sobre o boca-a-boca pontua a parte negativa da estratégia e, por isso, é necessário um bom planejamento por trás deste tipo de ação. Para que não se inicie um buzz negativo é preciso levar em conta diversos aspectos como por exemplo: a interpretação por parte das diferentes culturas, classes sociais e nível de escolaridade, do público que será impactado com a mensagem. Com o advento das redes sociais, o buzz marketing ganhou proporções dantescas, e pode se alastrar pelo mundo inteiro em instantes, dando voz a todos os seus consumidores e permitindo que eles possam externalizar qualquer opinião sobre sua empresa e seus produtos.

Estudos indicam que em média no Brasil 25% dos seus clientes saíram de sua loja insatisfeito, cada integrante deste contingente falará mal de sua empresa para 11 pessoas, que por sua vez darão continuidade ao boca-a-boca e levarão a mensagem a mais 5 pessoas, totalizando 55 pessoas atingidas por uma mensagem negativa da sua empresa a cada cliente mal atendido! Se sua loja atende 100 clientes por mês, e 25% deles saírem infelizes com o que encontraram por lá, isso significaria 1.375 clientes ouvindo falar mal da sua empresa por mês! Nenhuma empresa pode se dar ao luxo de menosprezar esse número!

Se você tem algum assunto que gostaria de conhecer um pouco mais, envie sua sugestão para o e-mail acima e terei todo o prazer em abordá-lo.

Publicado no Jornal Regional Novo Tempo

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