quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O mau exemplo da Power Balance


Por: Rodrigo Fukunaru

A pulseira Power Balance fez um sucesso estrondoso no mundo todo era possível verificar desde celebridades como Luciano Huck, até estrelas hollywodianas!  A milagrosa pulseira prometia aumentar o equilíbrio das pessoas, e quem não gostaria de ter mais equilíbrio hoje em dia?!

A procura foi massiva, desde curiosos, fashionistas, até pessoas com problemas de saúde, como labirintite, chegavam a desembolsar quase R$ 200,00 pelo acessório “terapêutico”, que tempos depois, após um processo sofrido por um cliente que se sentiu lesado com o produto, a fábrica foi obrigada a admitir: A pulseira não funciona!

A notícia se espalhou como “fogo no mato seco”, e chegou aos quatro cantos do mundo, trazendo indignação a todos aqueles que acreditaram na promessa da empresa e foram enganados sem escrúpulos!

Este triste episódio deixa uma lição para todos, tanto empresas, quanto consumidores. Para as empresas, fica a certeza de que não adianta mais se esconder atrás de uma propaganda bem feita, de promessas ludibriosas e designers atraentes, é preciso conteúdo verdadeiro, é preciso que o produto se torne relevante, e atue como uma solução real para os anseios do consumidor.

Já para este público, lembrem-se que ofertas milagrosas devem ser checadas e comprovadas, uma rápida busca pelo Google, pode lhe trazer muita informação sobre o produto ou empresa que você pretende investir, alugar ou comprar.

A democratização da informação funciona como uma lanterna gigante sobre as empresas, já não existem mais sombras onde esconder um produto de má qualidade. Todos os cantos estão iluminados, existe sempre um consumidor atento olhando de perto seus processos e promessas. Cuidado, o lucro imediato pode significar um suicídio a médio prazo!

Sucesso!
 

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